07.10.2014
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Auto:
Eduardo Gomes de Abreu.
Hoje as
vésperas de completar mais um ano de vida,
Olho pra
trás e sinto saudades dos tempos de criança,
Saudades das
travessuras e da saga vivida
,
Numa busca
constante de sonhos e esperança.
Aos 12 anos apenas, no alto do morro sentado,
Peguei-me perguntando a mim mesmo, concentrado,
O que seria de mim no futuro, como adulto formado,
Sendo pobre e humilde filho de assalariado?
Tinha três
ideais na cabeça pensados,
Caminhoneiro,
que sonho audacioso,
Caixa de
Banco, mais acanhado,
Piloto de
avião por demais corajoso.
Como tudo que é pensado e sonhado,
Nos alicerces da mente é erguido,
Dos três intentos esperados,
Caixa de Banco foi o escolhido.
Sempre
pautei minha vida, sem vaidade,
De forma
honesta e sem tesouro,
Na
simplicidade e com humildade,
Sabendo valorizar o que tenho como ouro.
Minhas filhas, e minha enteada,
Minha companheira amada e presente,
,
Cada uma é parte desta história contada,
Dando a ela sentido em minha
mente.
Sessenta e
um anos, longo caminhar,
Sessenta e
um anos, curto caminho caminhado,
Sessenta e
um anos, ainda tanto sonhar,
Sessenta e
um anos, muito da vida ainda é esperado.
Obrigado meu Pai e minha mãe querida,
Que de Deus tiveram no prazer e no amor,
O direito de me conceder minha vida,
Vida esta que tanto amo e dou valor.