sábado, 21 de maio de 2016

CONFUSÕES 1

Confusões Primeira Parte....

Vida, no seu princípio já é uma confusão, visto que nós humanos dependemos de outros para  sobrevivermos, e pelo menos termos o direito de pensar e escrever uma besteira desta … mas mesmo que possamos achar besteira é interessante pararmos e analisarmos o que importa ou  não, o que acrescenta alegria e felicidade à nossa vida. Quanta coisa que sabemos que somará doses altas de alegria e felicidade, mas os costumes, a moral, o respeito, as leis, tudo coisa inventada pelo homem para frear o homem, esta afirmação cabe aos dois, homem e mulher. Quanta coisa podemos fazer que por um monte de senões, não devemos fazer, e com isso a vida se esvai e fica pra trás um monte de sonhos não realizados que poderiam se-lo. Lendo a obra O ANTICRISTO, de Nietzsche, em suas primeiras páginas o filósofo faz menção ao não atingimento de objetivos por motivos abstratos, como moral, ética e religião. A forma maior de condenação é a alta condenação, explico, se temos um começo que é um mistério, e a cada segundo, seja nele fazendo o bem ou o mal, ou mesmo não fazendo nada, caminhamos para outro mistério que é o fim do caminho, que é inesperado e raramente desejado, a morte. Então por que não ser  feliz, sem culpa sem se arrepender do ato que foi cometido em troca de alegria e satisfação do desejo  , sem alto cobrança, sem peso na consciência por causa das negativas criadas por homens e mulheres para nos tolher e deixar no tempo o que poderia ser arquivado no coração como sentimento bom e feliz. Desejos não saciados  que vão com a gente para o túmulo, e fico meditando, quantos já não foram enterrados, cremados, apodrecidos e devorados, sem viver sonhos desejados, palpáveis e realizáveis, mas por causa do “mas” não o fizeram…. Quantos sonhos, quantos desejos, quantas vontades foram sufocadas causando um vazio no peito por saber que o que foi nunca mais será… mesmo que forcemos muito para fazer parecer o que era e não é mais… Vida, interessante pensar sobre ela, escrever sobre suas curvas e retas, suas alegrias e frustrações, e por mais que tentamos entender a beleza da incerteza que ela é, mais queremos viver, cada sonho, cada carinho, cada reconhecimento, cada ação em prol do outro, cada doação, cada minuto empregado no sentido a felicidade própria e de outrem, cada segundo gasto num suspiro profundo de ar puro da manhã ao nascer de um novo dia…. Mesmo tendo, aqui sim, a única certeza dela… seu fim,  fim de tudo que era compartilhado com quem continua a caminhada depois que findamos a nossa.Se o início nosso, é o nascimento, o fim, é a morte, o meio, tem que ser alguma coisa, e se eu puder definir, eu defino como o intervalo para ser feliz. E por isto todas as confusões tem que serem vividas com alegria e com uma perfeita sincronia com a lógica, nascer, ser feliz e morrer…. Visto que não levaremos nada, mesmo os sonhos, desejos e vontades serão tomados da gente no ato do último suspiro… e ficarão para outros tentarem alcança-los até que novamente são deixados neste plano. A grande verdade da vida é a certeza que seu enredo é o mesmo sempre em todas as estadas nossa por aqui, por mais que a queiramos plena ela sempre estará incompleta com a falta de algumas laudas no final, como o filme bom que sempre acaba deixando a quem o assiste um vácuo, desejando que este continuasse indefinidamente, mas não é assim e entre frustração e frustração  fica fixa a triste constatação… vida mistério inacabado sempre. 

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